quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bem Vindos!

Muitos tempos há que precisamos entender: o que os relógios marcam - e são tantos os relógios, o que o sol nos impõe a nos ver girar dia após dia ao seu redor, o tempo das nossas realizações e dos nossos aprendizados. Mas o tempo que nos interessa agora é o tempo das mudanças. É o presente e o futuro. Esses são os tempos passiveis de mudanças e são com eles que nós temos que nos preocupar agora. Não podemos esquecer nosso passado, tudo que veio antes de nós, afinal é olhando o passado que se constrói o futuro. Nesse momento nossas intenções são essas: basear-se no passado para abrir caminhos para o futuro.
Ao pensarmos na permanência dos estudantes, em uma educação estatizada de qualidade, transporte público, gratuito para todos, serviços que atendam plenamente a demanda, nós sabemos que isso não nos atingira agora. Mas sabemos que se hoje nós abrirmos esse caminho, no futuro, outros também lutaram por esse direito, pelo direito de ser um cidadão consciente, de ser uma pessoa que mude, que transforme, que conteste, que saiba seus direitos e tenham condições de lutar por eles. Afinal é a partir do choque que evoluímos.
Se somos radicais? Pode ser. Mas se lutar pela liberdade, pelos direitos, por uma sociedade justa é ser radical, então temos prazer em dizer que sim, somos radicais. Espero que vocês se juntem a nós nessa indignação, nessa luta, nessa construção de um presente e um futuro melhor.

Centro Academico de Serviço Social


"Quando sobre uma nação desencadeiam-se as forças avassaladoras do despotismo político, é sempre no seio das universidades, e na consciência incorruptível dos moços, que lhes enchem as escolas, que se organizam os elementos de resistência ao regime de opressão e explodem os gritos de protesto contra os crimes da tirania"
(Moniz Sodré)

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DISCORDE! ARGUMENTE! REINVINDIQUE! Assim como na dialética, é a partir do choque que se evolui.